terça-feira, 14 de abril de 2009

BOAS FESTAS DA SANTA PASCOA, 2009

VOTOS DE PÁSCOA FELIZ DO PROFETA ELIAS - SANTA PASKUA KMANEK!

1. Lê-se num antigo conto judaico que vivia numa aldeia uma família pobre: pai, mãe e uma filha pequena. O dinheiro não abundava, mas nunca ninguém os ouviu lamentar-se.

2. Aproximava-se entretanto a Páscoa, e a família não tinha meios para comprar as roupas novas requeridas para a festa. Na véspera da festa, a filha disse para o pai: «A Páscoa está a chegar; por que é que ainda não comprámos as roupas novas?» Retendo as lágrimas, o pai respondeu: «Não te preocupes, minha filha; o profeta Elias enviar-nos-á as roupas novas; não precisamos de as comprar». Mas a pequena, não totalmente satisfeita com a candura da promessa, adiantou: «Papá, e se eu escrevesse ao profeta Elias para lhe dizer aquilo de que precisamos?» O pai sorriu e disse: «Escreve, filha».

3. A menina pegou num lápis e numa folha de papel e escreveu: «Elias, para a Páscoa, manda-nos, por favor, um casaco para o papá, uma saia para a mamã, e uns sapatos brancos para mim». Estava para ir meter a carta no correio, quando parou e perguntou: «Papá, de que me vale pôr a carta no correio, se não sei o endereço do profeta Elias?» Respondeu o pai: «Atira-a pela janela, porque o profeta Elias irá recolhê-la onde ela cair».

4. A menina fez como o pai lhe tinha dito. E cheia de uma fé simples e ingénua, ficou à espera de ver realizado o seu pedido.

5. Passava naquela altura debaixo da janela um homem rico que, ao ver cair ao chão aquela folha de papel, a apanhou e viu o que nela estava escrito. E disse de si para consigo: «Esta noite é festa e não posso desiludir esta pobre família e, sobretudo, a fé da menina». Pôs então numa linda caixa as roupas pedidas na carta, e deixou a caixa junto da porta daquela casa, com um cartão que dizia: «Votos de Páscoa Feliz do profeta Elias».

6. É desarmante a inocência da menina desta história! No meio da pobreza e das lágrimas a custo retidas dos seus pais, ela acredita na alegria, e acaba por conseguir vestir de festa aquela casa. Na tradição bíblica e judaica, Elias é o precursor do Messias. Por isso, em cada festa da Páscoa, que os judeus celebram em família pela noite dentro, a porta da casa fica aberta para que Elias possa entrar; na mesa da Ceia há sempre um lugar a mais, destinado a Elias; nesse lugar, é colocado o respectivo talher e uma taça já cheia de vinho, à espera de Elias.

7. O Livro do Apocalipse (21,4), no seguimento de Isaías 25,8, põe Deus a «enxugar cada lágrima dos nossos olhos». A expressão é ousada, pois não fala de olhos sem lágrimas, mas de olhos cujas lágrimas são enxugadas. Atente-se na diferença: os nossos olhos podem manter-se enxutos por cínica indiferença perante o sofrimento dos outros, ou por um esforço estóico para suportar o nosso próprio sofrimento, ou porque já não há mais lágrimas para chorar. Mas uma lágrima enxugada é diferente de olhos enxutos. As lágrimas representam a nossa história de sofrimento. Dizer que as lágrimas são enxugadas significa dizer que no nosso tempo entra um tempo novo, o futuro-presente de Deus, onde o sofrimento será apagado pelas mãos carinhosas de Deus.

8. Viver a Páscoa, que é o tempo em que vamos, não significa indiferença ou estoicismo, mas, antes, enxugar carinhosamente as lágrimas que correm pelo rosto dos nossos irmãos. O tempo em que vamos é (pode ser) uma viagem para a alegria. E cada um de nós pode ser o precursor desse tempo novo. «Votos de Páscoa Feliz do profeta Elias».

António Couto
(DA GENTILEZA DO PE. CARLOS)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

QUARESMA - Oracao - esmola - jejum

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2009

Queridos irmãos e irmãs!

No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino pascal). Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De facto a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: «O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome» (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.
Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: «Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás» (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que «o jejum foi ordenado no Paraíso», e «o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão». Portanto, ele conclui: «O "não comas" e, portanto, a lei do jejum e da abstinência» (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos estorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar «para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus» (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: «Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?» (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.
No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.

Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do «velho Adão», e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).
Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).
A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum,escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: L 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo
e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente.
Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola.
Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.
De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: «Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes».
Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no sforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais «tabernáculo vivo de Deus». Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 11 de Dezembro de 2008.

BENEDICTUS PP. XVI
[Tradução do original italiano distribuída pela Santa Sé © Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana]

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Parabens ba Irmas no Irmaos Religiosos sira hotu

2 fevereiro 2009
Iha loron boot Religiosos no Religiosas nian ida ne'e,
ami hakarak hato'o ami nia PARABENS no ORASAUN, atu husu Maromak nia tulun no bensaun ba hotu hotu!
Lista de Padres e Madres Letefoho oan:
Pe. António Maia +21.2.1980
Pe. Domingos Soares - Macau
Pe. Hermenegildo de Deus - Manatuto
Pe. Francisco Soares + 6.9.1999
Pe. Henrique de Deus - Ano Propedeutico Becora
Pe. Lúcio de Deus - Maliana
Pe. Arnaldo Frederico de Deus - Paroco Letefoho/hein uma
Pe. Lourenco Soares - Maubisse
Pe. Jose Maia - Catedral
Diac. Arnaldo Soares - Letefoho
Pe. Elias, SDB - Filipinas

Me. Lúcia Soares, fdcc - Vigaria Provincial Becora
Me. Romana Lima, H.Carm. - Espanha
Me. Francisca Soares,fdcc. - Dili
Ir. Noélia Arranhado, H.Carm. - Espanha
Ir.Domingas Soares.H.Carm. - Espanha
Ir. Natalina dos Santos,fdcc. - Jawa
Ir.Bernardete, H.Carm. - Maubara
Ir. Alzira, Ismaik - Aileu
Ir. Teresa, H.Carm. - Letefoho
Ir. Isabel, SSpS - Mocambique
Ir. Bibiana,fdcc - Dili
Ir. Veronica, HC - Maubara
Ir. António Olávio, OCarm - Zumalai
Ir. Brigildo, SDB - Argentina
Ir.Esmeralda, fma - Roma
Ir. Lúcia, SSpS - Dili
Ir. Joaquina,SSpS - Nova Guine
Ir. Domingas Maia, SSpS - Espanha
Ir. Domingas, HCarm.(riamori) - Dili
Ir. "Bidui",HCarm. (haupu) - Dili
Ir. Tomasiana, fdcc - Dili
Ir. Rosalina, OP - Soibada
Ir. Ani, HCarm - Bobonaro
Ir. Vicenta, Ismaik - Jawa
Sei falta no naran lalos. Favor fo hatene mai hosi

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Parabens ba Irmas no Irmaos Religiosos sira hotu

2 de fevereiro de 2009

IHA LORON KONSAGRADU SIRA NIAN NE'E, AMI LAKOHI HALUHAN ATU HATOO AMI NIA PARABENS NO FO ATEN BRANI ATU LA'O BA OIN NAFATIN IHA DOMIN BA MAROMAK NO SERVISU BA MAUN ALIN SIRA IHA TIMOR NO IHA TIMOR TOMAK!

Lista de Padres e Madres hosi Letefoho:
Pe. António Maia +21.2.1980
Pe. Domingos Soares - Macau
Pe. Hermenegildo de Deus - Manatuto
Pe. Francisco Soares + 6.9.1999
Pe. Henrique de Deus - Director Ano Propedeutico
Pe. Lúcio de Deus - Maliana
Pe. Arnaldo Frederico de Deus - Letefoho/hein uma

Pe. Jose Maia - Catedral Dili
Pe. Lourenco Soares - Maubisse
Pe. Elias, SDB - Filipinas
Diac. Arnaldo Soares - Letefoho
Me. Lúcia Soares, fdcc - Vigaria Provincial Fdcc Dili
Me. Romana Lima, H.Carm. - Espanha
Me. Francisca Soares,fdcc. - Dili
Ir. Noélia Arranhado, H.Carm. - Espanha
Ir.Domingas Soares.H.Carm. - Espanha
Ir. Natalina dos Santos,fdcc. _ Jawa
Ir.Bernardete, H.Carm. - Mocambique
Ir. Alzira, Ismaik - Aileu
Ir. Teresa, H.Carm. - Letefoho/hein uma
Ir. Adui, H.Carm. / Motael

Ir. Domingas Maia, HCarm./ Espanha
Ir. Domingas Riamori, OCarm/ Dili
Ir. Isabel, SSpS/ Mocambique
Ir. Bibiana,fdcc/ Becora
Ir. Veronica, HCarm/Maubara
Ir. António Olávio, OCarm - Zumalai
Ir. Brigildo, SDB - Argentina
Ir.Esmeralda, fma - Roma

Ir. Atai, Concepcionista - Roma
Ir. Lúcia, SSpS - Dili
Ir. Joaquina,SSpS - Nova Guine

Ir. Maria da Graca, SSpS - Brasil
Ir. Maria da Graca, fdcc - Ossu
Ir. Rosalina, dominicana - Soibada
Ir. Vicenta, Ismaik - Jawa
Ir. Danila(Halihun), HCarm - Bobonaro
Ir. Tomasiana, fdcc - Dili
Ir. Ines (Birema), fdcc - Jakarta

(Falta balu ka sala karik, aumenta no hadian ba!)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Mensagem husi Bento XVI ba Tempo da QUARESMA

MENSAGEM SUA SANTIDADE PAPA BENTO XVI NIAN BA QUARESMA 2008«Kristu halo’an kiak tanba imi.» (cf. 2 Cor 8, 9)Maun-alin, bin-feton doben sira hotu:

1. Tinan tinan, Quaresma fo mai ita biban murak ida atu haklean sentido no valor kona ba ita nia an nudar sarani, no tulun ita atu deskobre fila fali Maromak ninia misericórdia, atu ita hosi fali ita nia parte, bele mos sai misericordioso/laran luak liu tan ba ita nia maun alin sira. Iha tempu Quaresma nian, Igreja iha kuidadu atu hato’o kompromissu ruma nebe kona ba tempu ne’e, atu tulun dunik sarani sira iha dalan atu hafoun moris klamar nian: mak hanesan orassaun, jejum ho esmola. Iha Mensagem ba Quaresma tinan ida ne’e nian, hau hakarak hare kona prátika esmola nian. Jesus dehan momós no lolós, katak riku no soyn rai ne’e nian iha kbiit maka’as atu dada ita ba nia no oin sa’a ita nia decizaun nebe tenki momos atu labele halo nia sai fali maromak, bainhira dehan: “Imi labele servi ba Maromak no ba osan”(Lc.16,13). Esmola tulun ita atu manan tentasaun ida ne’e, nebe la husik ita, hanorin ita atu ba fo liman ba ema seluk nia susar hodi fahe ho ema seluk buat nebe ita iha, nebe ita hetan tanba Maromak nia laran luak. Ba ne’e, mak iha fatin barak mundu nian hala’o kolcta especial ba kiak sira, iha tempu Quaresma nia laran. Hanesan ne’e, hafoun moris klamar nian iha Quaresma hatudu hosi hahalok komuinaun eklezial, hanesan Igreja uluk liu nian halo nanis ona. S. Paulo koalia kona ba ne’e duni, iha nia Carta sira, bainhira koalia kona ba kolecta ba komunidade Jerusalem nian(cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27).

2. Tuir Evangeilu nia hanorin, ita la’os sassan sira ita iha ninia nain, maibe hanesan de’it administrador, katak tau matan no kuidadu de’it: nune’e, ita labele haré ba sasan sira ne’e hanesan ita nian los de’it, maibé hanesan meius hosi nebé Na’i bolu ita atu sai Nia manu-ain ba ita nia maun alin sira nebé iha susar laran. Hanesan Katecismo Igreja Katolika nian hanorin, sassan diak sira rai ne’e nian iha valor social ida, nebé mai hosi ninia destino universal – Maromak halo sassan diak sira ba ema hotu hotu(cf. n. 2403).Buat ne’e, ita haré momos iha Evangeilu, bainhira Jesus bolu atensaun ba sira nebe iha no uza riku-soy rai ne’e nian ba de’it sira nian an. Hateke ba ema lubun boot nebe kuran buat hotu hotu, hamlaha, S. João nia liafuan tuir mai ne’e, sai todan: “Se’e mak iha sasan diak mundu ne’e nian no hare nia maluk ruma susar, maibe nia taka nia fuan ba maluk ne’e, oin sa’a Maromak nia domin hela iha nia?(1 Jo 3, 17). Maibé, apelu atu fahe sasan ba malu ida ne’e, sei lian maka’as ba Nasaun sira nebe ema kristaun mak barak, tanba sira nia responsabilidade bo’ot ba ema sira nebe kiak liu no ema haluhan hela. Hasai sira hosi terus ne’e, nudar obrigasaun justissa nian, molok sai hanesan hahalok karidade nian.

3.Evangeilu hanorin oin sa’a sarani sei fo ninia esmola: tenki hela sumik/subar. O “nia liman karuk labele hatene o nia liman los halo sa” dehan Jesus, “atu ema ida la bele hatene katak o fo esmola” (Mt 6, 3-4). Molok dehan ida ne’e, Nia dehan tiha mos, katat ita lalika foti’an tanba ita nia hahalok diak sira, atu labele lakon prémiu lalehan nian (cf. Mt 6, 1-2). Eskolante ninia preokupasaun mak halo buat hotu hotu ba Maromak ninia glória. Jesus hameno: “... imi nia roman sei nabilan mos hanesan ne'e iha ema sira oin, atu sira hare imi nia hahalok diak, sira bele hahi imi nia Aman iha lalehan.” (Mt 5, 16). Ne’e duni, buat hotu hotu sei hala’o ba Maromak ninia glória, la’os ba ita nia glória. Doben maun-alin no bin-feton, husu atu hanoin inan ida ne’e akompaina ita nia hahalok tulun ema seluk, atu ita labele foti an fali ho hahalok diak sira nee. Bainhira ita hala’o hahalok diak ruma, maibe ita la halo ba Maromak nia glória, halo fali de’it atu manan buat ruma ba ita nia interesse rasik, ita sai ona hosi evangeilu ninia hanoin. Iha sociedade moderna ne’e, nebe imagem iha kbiit maka’as, tenki atensaun maka’as liu tan, tanba tentasaun mos mosu dala barak liu. Esmola tuir evangeilu hanorin la’os filantropia, katak halo diak ba ema tanba ema ne’e, ema: maibe ne’e hahalok caridade nian ida duni, caridade nudar virtude teologal nebe husu atu nakfilak ita nia laran ba Maromak nia domin no ba maun lain sira, tuir Jesus Cristo, nebe, bainhira mate iha Kruz, saran nia an tomak mai ita. Oin sa’a ita sei la agradece ba Maromak, tanba ema barak nebé, hosi sira nia nonok, dok hosi sociedade nia matan hosi meius komunikasaun bara-barak, fo tulun ho laran luak ba maun alin sira nebe iha susar laran? Sei la folin, bainhira fo ita nia sasan diak ba ema seluk, maibe ita nia fuan foti’an ho hahalok ne’e: tanba ne’e mak ema nebe hatene katak Maromak nebe “haré buat nebe subar” no sei selu mos sub-subar, sei la buka agradece ema nian ba ninia hahalok laran luak nian sira.

4. Konvida atu haré ba esmola ho matan ida be klean liu, nebe hakat liu hosi aspectu material nian, Escritura hanorin ita katak iha ksolok liu ba ema nebe fo, do que ida nebe simu (cf. Act 20, 35). Bainhira ita halo buat ruma ho domin, ita hatudu lialós kona ba ita nia an: lós duni, Maromak halo ita, la’os atu moris ba ita nia an rasik, maibe atu moris ba Maromak no maun alin sira (cf. 2 Cor 5, 15). Bainhira ita fahe ita nia sasan, tanba Maromak, ho maluk nebe iha susar laran, ita koko katak moris ninia diak tomak mai hosi domin no buat hotu hatudu’an ba ita hanesan bensaun, nudar hakmatek, laran kmaan no haksolok. Aman Lalehan selu ita nia esmola sira ho ninia ksolok. Liu tan nee: S. Pedro dehan, katak fuan espiritual ida hosi esmola, mak perdaun ba ita nia salan sira. “Caridade – nia hakerek – taka netik salan lubun boot” (1 Pd 4, 8). Hanesan ita rona fila fila iha liturgia quaresma nian, Maromak haraik ba ita, ita ema maksalak, biban atu hetan perdua. Fahe ita nia sasan ho ema kiak sira, prepara ona ita atu simu grassa ne’e. Oras ne’e dadaun, hau hanoin iha ema barak nebe koko sira nian hahalok a’at sira nia todan no, tanba ne’e, sira sente’an hanesan dok hosi Maromak, no ho tauk, sira la hetan kbiit atu buka fali Nia. Esmola, bainhira lori ita ba besik maluk sira, lori mos ba besik Maromak, hodi sai instrumentu ba konverssaun ho rekonciliassaun ho Maromak no ho maun alin sira.

5. Esmola hanorin atu moris ho laran luak tanba domin. São José Bento Cottolengo hameno fila fila: “Imi sei labele sura osarahun nebe imi fo, tanba hau dehan beibeik: bainhira fo esmola, liman karuk labele hatene liman los halo sa’a ida, nune’e mos liman los labele hatene buat sa’a nia rasik halo (Detti e pensieri, Edilibri, n. 201). Kona ba ne’e, hahalok feto faluk nian nebe evangeilu haktuir bele fo naroman diak ba ita, tanba faluk ne’e hasai hosi ninia kiak, nia tau iha tezouro templu nian “buat hotu nebe nia iha ba nia moris” (Mc 12, 44). Ninia osarahun kiikoan no la folin ida ne’e sai tiha sinal boot ida: faluk ida ne’e la fo ba Maromak buat nebe la folin ba nia, buat nebe nia iha, maibe liuliu buat nebe hatudu ninia an rasik; saran nia an rasik tomak.Hahalok ida ne’e, nebe halo ita nia laran dodok, tama iha hakuir loron sira molok atu hakat ba Jesus ninia paixaun no mate, Nia nebe, hanesan S.Paulo dehan, halo’an ba kiak, atu halo ita sai riku hosi nia kiak (cf. 2 Cor 8, 9); Nia entrega nia an tomak tanba ita. Quaresma liu liu hosi prátika esmola nian, lori ita atu tuir Jesus Ninia exemplu. Iha Jesus nia eskola, ita bele aprende halo ita nia moris tomak sai karan ida; halo tuir Nia, ita sei prontu atu fo la’os de’it buat nebe ita iha, maibe atu fo mos ita nia an rasik. Evangeilu tomak ita la habadak ba ukunfuan ida de’it mak caridade? Hala’o esmola tuir lisan Quaresma nian, sai nudar dalan ida, atu haklean ita nia vokasaun sarani nian. Bainhira sarani saran nia an degrassa, nia hatudu katak la’os sassan riku rai ne’e nian mak ukun moris ida ne’e, maibe domin. Ne’e duni, buat nebe fo folin ba esmola, mak domin, nebe fo hanoin atu fo esmola oin sa’a, tuir ida idak ninia kbiit no kondissaun.6. Maun-alin, bin-feton sira, Quaresma konvida ita atu “treina ita nia an” iha moris klamar nian, liu liu hossi pratika esmola, atu ita buras iha caridade no hatene Kristu rasik iha ema kiak sira. Haktuir iha Actos dos Apostolos, katak Apostolo Pedro dehan ba ema ain kudeik nebe husu hela esmola iha odamatan templu nian: “Ha’u la iha osamean ka mutin, maibe ha u fo ba o buat nebe ha’u iha: Hodi Na’i Jesus Kristu Nazaré nian oan nia naran, hamrik no la’o bá”. (Act 3, 6). Ho esmola, ita oferece buat nebe rai ne’e nian, maibe bele sai fali sinal hosi karan boot nebe ita bele fo ba maun alin sira mak haklaken no fo sasin kona ba Jesus. Ita hein atu iha tempo Quaresma ne’e ita ida idak hakaas’an no hamutuk iha comunidade atu sai ida liu tan ho Kristu hodi fo sassin kona ba nia domin. Maria, Inan no Na’i nia Atan laran diak, tulun ema fiar nian sira ba atu hala’o “funu espiritual” Quaresma nian ho kbiit hosi orassaun, jejum no prátika esmola nian, atu bele to’o Festa sira Páskua nian ho espíritu foun duni.
Ho votos hirak ne’e, ha’u fo ba hotu hotu ho laran kmaan, Benssaun Apostólika.Vaticano,loron 30, fulan Outubro, tinan 2007.BENEDICTUS PP. XVI